O que nossos casamentos podem aprender com a Oliveira?
A Oliveira é uma imagem do porque nossos corações devem passar pelo processo de esmagamento.
O esmagamento às vezes é necessário.
Primeiro, a fim de a Oliveira ser frutífera ela tem que receber tanto o vento Leste quanto o vento do Oeste. O vento do Leste é o vento quente e seco do deserto. Esse é um vento. Tão forte que pode soprar sobre a grama verde e torná-la completamente murcha em um dia. O vento do Oeste, por outro lado, vem do Mediterrâneo. Traz chuva e vida. A Oliveira precisa desses dois ventos para produzir frutos – e nós também. Precisamos tanto de ventos de dificuldades e de alívio para varrer (remover) todas as inutilidades em nossas vidas, se quisermos ser verdadeiramente frutuosos.
O tempo de esmagamento é um tempo de transformação.
Outra coisa a considerar sobre a Oliveira é que a oliva (azeitona) é naturalmente amarga. A azeitona representa aqui o que deve passar a ser útil na vida. Se você fosse escolher uma azeitona diretamente da árvore e tentar come-la, a sua amargura te deixaria doente. Para produzir o azeite e torná-lo comestível, a azeitona tem que percorrer um longo processo que inclui:
Lavagem,
Quebra,
Imersão,
Às vezes, salga.
E esperar mais um pouco.
É um longo processo para ser curada da amargura e preparada para utilidade. Se quisermos escapar da amargura natural do coração humano, temos que nos submeter a um processo longo também… o processo de ser curado.
Os tempos de esmagamento, são tempos de preservação.
A última coisa que quero considerar sobre o azeite é: qual é a melhor maneira de preservar essa utilidade para o longo prazo?
A azeitona deve ser esmagada, a fim de extrair o azeite. O mesmo é verdadeiro para nós. O caminho bíblico para ser preservado é ser pressionado. E sendo pressionado certamente poderá sentir-se como sendo esmagado. Mas que tal considerarmos 2º Coríntios 4:8-9, onde diz: “Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;”
Este foi um dos maiores “ahaaaa” nos momentos em que eu já estive no processo da Oliveira: Esmagamento não é o fim do azeite. Esmagamento é o caminho da preservação para a oliva. Também é a maneira de conseguir o que é mais valioso: o azeite fora da oliva.
Mantendo esta perspectiva é como sermos incomodados por todos os lados, mas não angustiados… pressionados a ponto de ser esmagado, mas não esmagados e destruídos. Precisamos rever essas verdades muitas vezes para quando o vento do Leste soprar, não nos esquecermos de que ele é necessário para o processo de transformação. E não esquecer de que ser submetido a esse processo, é para o bem de livrar-nos da amargura. É para o bem da nossa sobrevivência.
E como poderíamos facilmente esquecermos o valor desse processo de cura, e que talvez poderíamos lutar, chorar e resistir ao processo de cura e a cada pedacinho desse texto, então, Deus criou a Oliveira.
Por Sara Bernardes
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