“…Os filhos são herança de Deus, e o fruto do ventre, o seu galardão.” Sl 127:3
Ao nos tornarmos mães, recebemos um pacote de responsabilidades. Ser mãe é gerar vida e também promover o crescimento físico, emocional e espiritual dessa nova vida gerada.
As atribuições maternas como meios nos aparelham de instrumentos diversos na modelação dos filhos, nossos troféus.
Se pensarmos que prêmio é uma recompensa dada a alguém pela realização de uma atividade boa e louvável, então concluímos que o puro ato de ser mãe já é em si louvável e abençoado.
Desdobrando um pouco mais a acepção bíblica, encontraremos o raciocínio verdadeiro que condiciona a recepção do prêmio à execução do papel materno de fluir vida durante todo o tempo de criação do filho para que este lhe seja um prêmio ao final.
Vamos recordar algumas dessas atribuições:
- a) Fornecer alimento para o físico, o emocional e o espiritual.
A mãe possui um desejo dado por Deus de transmitir vida e saúde aos filhos. Esse desejo de alimentar, sustentar inclui suprir não apenas as necessidades físicas como a fome, mas também as necessidades emocionais e espirituais. O papel da mãe, a partir da concepção e no decorrer da vida, é cuidar dos filhos e mantê-los em segurança.
A mãe dispensa os cuidados diários aos filhos e para o bom funcionamento de tudo é necessário o estabelecimento de uma rotina que possibilite a alimentação física, emocional e espiritual dos filhos oferecendo à mãe o tempo para interceder por eles.
Os pais são autoridades espirituais sobre os filhos.
b) Abrigar, acolher, circundar e consolar:
“Porque assim diz o Senhor: Eis que estenderei sobre ela a paz, como um rio, e a glória das nações, como um ribeiro que transborda, então, mamareis, ao colo vos trarão e sobre os joelhos vos afagarão. Como a alguém que sua mãe consola, assim eu vos consolarei;” (Is 66: 12, 13ª)
O ato de abrigar os filhos significa proteger as portas de entrada da vida dos seus filhos. Os filhos precisam visualizar a mãe e seu regaço como um oásis no deserto. Aquele lugar de suprimento e proteção em tempos difíceis de sua formação.
O consolo oferecido por uma mãe é um remédio para a alma da criança, do adolescente e do jovem. Circunde os seus filhos. Fique atenta em relação a TV, o Rádio, os CDs, a Internet, os amigos ou o computador não encham de lixo os ouvidos (ou olhos) deles. Ensine-lhes que os olhos, os ouvidos, a boca e o toque são órgãos sensoriais que devem ser mantidos limpos e puros. Monitore o telefone. Estabeleça limites saudáveis para protegê-los.
“Livrem-se de toda amargura, indignação e ira, gritaria e calúnia, bem como de toda maldade. Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus perdoou vocês em Cristo.”(Efésios – 4:31,32)
Olhe para um espelho. Dê um puxão na sua própria orelha. Diga para si mesmo: “Isso não é uma lata de lixo”. O mesmo é verdade para os ouvidos dos filhos. Alguns lixos que devem ser mantidos longe dos ouvidos dos filhos e dos pais são: desprezo a si mesmo e aos outros; julgamentos preconceituosos e raciais; pornografia; obscenidade; fofoca/difamação; comentários contendo ódio e ira; maledicência; agressão verbal; maldição; violência verbal e física; assuntos, filmes, mídia, notícias e conteúdos voltados para adultos.
Para valorizar seu filho, de verdade, você precisa viver para agradar a Deus. Deus estabelece os padrões para o ato de valorizar.
Ouvir de nossos filhos declarações como a de Mauro Beting: “Minha mãe resolveu ser mãe profissional. Aluna brilhante como o meu pai, largou a faculdade para cuidar de mim e de meu irmão mais velho. Meu pai e minha mãe não são do tipo: “faça isso” ou “tira o pé de cima da mesa”. Eles fazem. Eles dão o exemplo. Eles se amam e se respeitam. Eles transmitem esse ato de valorizar, vivendo.”
“Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa; para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra. E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.” (Efésios-6:1-4).
As mães são naturalmente protetoras, elas focam mais no estado atual de segurança, por isso deseja envolver e abraçar o filho.
No entanto, é necessário equilíbrio nessa relação para não sufocar o filho tornando-o eternamente dependente das ações da mãe.
c) Condutora da vida (a maternidade).
“Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.” (Sl-127:3).
Como mãe, posso deliciar-me na significância dessas palavras do texto bíblico. Os filhos gerados no útero de uma mãe oferecem a ela uma satisfação que expressa o mais alto nível de gratidão e reconhecimento por seu papel de mãe. Os filhos são como prêmios à sua mãe. É a sensação que desfrutamos ao embalar nossos bebês e amamentá-los.
Sou mãe de três príncipes.
Cada uma das três gestações incutiram em mim experiências indescritíveis.
Entre o meu filho mais velho, hoje, com doze anos e o meu filho do meio, há um intervalo de dez anos e meio. Vivenciei uma espera por meu segundo filho prometido por Deus a mim depois que Ele curou-me de um câncer de mama.
Ah… Que gratidão a minha por receber do doador da vida a vida e poder portar mais vida. A palavra dos idiomas falados no mundo não contém a minha gratidão. Somente a minha entrega pessoal ao doador da minha vida – JESUS.
Se pensarmos que prêmio é uma recompensa dada a alguém pela realização de uma atividade boa e louvável, então concluímos que o puro ato de ser mãe já é em si louvável e abençoado.
Desdobrando um pouco mais a acepção bíblica, encontraremos o raciocínio verdadeiro que condiciona a recepção do prêmio à execução do papel materno de fluir vida durante todo o tempo de criação do filho para que este lhe seja um prêmio ao final.
Você Concorda?
Se desempenharmos nosso papel de mãe portadora de vida, geraremos vida. Vida e não morte. Ficaremos felizes ao final e exibiremos o nosso troféu privada ou publicamente de forma honrosa apresentando à sociedade e a Deus filhos saudáveis que construirão uma nação igualmente salutar.
A mãe é portadora da vida “pois possuíste o meu interior; entreteceste-me no ventre de minha mãe.” (Sl 139:3) Novamente, vemos o exemplo refletido na humanidade de doação de vida, assim como Deus. Ele permitiu que os humanos gerassem essa vida e a trouxessem à realidade na terra.
A mãe carrega dentro dela a vida que ela e o pai geraram juntos, trazendo-a à realidade por meio do nascimento da criança. Durante o período em que ela carrega o bebê, aquilo que ela comer, o que fizer e experimentar afetará a criança.
Durante os nove meses de gravidez, tanto o papel da mãe como o do pai é desenvolvido. Ela não tem escolha, a não ser compartilhar o seu corpo com outro ser humano em crescimento. Seu sono, sua digestão e até mesmo sua respiração são afetados pela nova vida.
O plano de Deus é que quando chegar o tempo do nascimento, a mãe tenha aprendido a amar seu pequeno com um amor incondicional. Começando com a gravidez e no decorrer da vida, uma mãe pode não gostar daquilo que seu filho faz, mas ela o ama incondicionalmente.
Há uma estratégia do mal que trabalha muito para remover a mãe do lar quando os filhos são pequenos. O número de mães trabalhando fora de casa aumenta a cada ano. Cada casal deve decidir quais são as necessidades financeiras e profissionais, para isso, recomendamos que a mãe priorize gastar a maior quantidade do tempo possível com seus filhos pequenos. Se necessário trabalhar, verifique a possibilidade de um trabalho de meio período, um emprego com horas flexíveis ou um trabalho em casa.
Quanto mais tempo a mãe puder dedicar-se aos filhos, melhor!
Conclusão:
Ao desempenharmos com eficiência as atribuições maternas dadas por Deus, o Criador, a nós, estaremos exibindo o(s) nosso(s) troféu(s) com alma radiante e um sentimento de missão cumprida! Não é verdade?!
Mães, vencedoras!
Deus nos fez para estarmos no pódio, no palco dos acontecimentos na vida de nossos filhos. “Aquele que começou a boa obra, a completará”!
Por Dra. Sara Bernardes
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